Dedicação da Igreja e do altar

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Ritos Iniciais 

1. Reunido o povo, o Bispo e os presbíteros concelebrantes, os diáconos e os ministros, cada qual revestido com a sua veste, precedidos do crucífero, saem da sacristia e encaminham-se para o presbitério através da nave da igreja. 

2. As relíquias dos santos devem ser postas em um lugar digno para a veneração rodeado de luzes. Bispo, omitindo o ósculo ao altar, dirige-se para a cátedra. Em seguida, sem báculo nem mitra, saúda o povo, dizendo: 

C. A graça e a paz estejam com todos vós na santa Igreja de Deus.

T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo com a água benta. Em seguida, se o altar é completamente novo, asperge-o também. Entretanto, canta-se a antífona:

T. Vi a água que saía do templo, aleluia; e todos aqueles a quem ela chegou foram salvos e cantam: Aleluia,

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ou, no tempo da Quaresma, a antífona: 

T. Derramarei sobre vós água pura, e sereis purificados das vossas manchas; e Eu vos darei um espírito novo.
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Depois da aspersão, o Bispo volta à cátedra, e, terminado o cântico, de pé, com as mãos juntas, diz:

C. Deus, Pai de misericórdia, pela graça do Espírito Santo purifique o templo da sua morada, que somos nós.

T. Amém.

Em seguida, diz-se o hino de louvor:

T. Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

Terminado o hino, o Bispo, com as mãos juntas; diz: 

C. Oremos, Deus todo-poderoso e eterno, derramai a vossa graça sobre este lugar, e vinde em auxilio de todos os que Vos invocam, para que o coração dos vossos fiéis aqui seja fortalecido pelo poder da vossa palavra e dos vossos sacramentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

T. Amém.


Liturgia da palavra

O Bispo, de pé, com mitra, recebe o Leccionário, apresenta-o ao povo e diz: 

C. Seja proclamada sempre nesta casa a palavra de Deus, que vos revele o mistério de Cristo e realize a vossa salvação na Igreja

T. Amém.

Em seguida, o Bispo entrega o Leccionário ao primeiro leitor. 

Primeira leitura (Neemias 8, 1- 4a. 5-6. 8-10)


L. Leitura do livro de Neemias

Naqueles dias:

O sacerdote Esdras apresentou a Lei
diante da assembléia de homens, de mulheres
e de todos os que eram capazes de compreender.
Era o primeiro dia do sétimo mês.
Assim, na praça que fica defronte da porta das Âguas,
Esdras fez a leitura do livro,
desde o amanhecer até ao meio-dia,
na presença dos homens, das mulheres
e de todos os que eram capazes de compreender.
E todo o povo escutava com atenção
a leitura do livro da Lei.
Esdras, o escriba,
estava de pé sobre um estrado de madeira,
erguido para esse fim.
Estando num lugar mais alto,
ele abriu o livro à vista de todo o povo.
E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé.
Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus,
e todo o povo respondeu, levantando as mãos:
'Amém! Amém!'
Depois inclinaram-se
e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra.
E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus
e explicaram seu sentido,
de maneira que se pudesse compreender a leitura.
 governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba,
e os levitas que instruíam o povo,
disseram a todos:
'Este é um dia consagrado ao senhor, vosso Deus!
Não fiqueis tristes nem choreis',
pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei.
E Neemias disse-lhes:
'Ide para vossas casas e comei carnes gordas,
tomai bebidas doces
e reparti com aqueles que nada prepararam,
pois este dia é santo para o nosso Senhor.
Não fiqueis tristes,
porque a alegria do Senhor será a vossa força'.

L. Palavra do Senhor.
T. Graças a Deus.



Salmo responsorial (Sl 18, 8. 9. 10. 15)

T. Ó Senhor,vossas palavras são espírito e vida!

A lei do Senhor Deus é perfeita,

conforto para a alma!
O testemunho do Senhor é fiel,
sabedoria dos humildes.

T. Ó Senhor,vossas palavras são espírito e vida!



Os preceitos do Senhor são precisos,

alegria ao coração.
O mandamento do Senhor é brilhante,
para os olhos é uma luz.

T. Ó Senhor,vossas palavras são espírito e vida!



É puro o temor do Senhor,

imutável para sempre.
Os julgamentos do Senhor são corretos
e justos igualmente.

T. Ó Senhor,vossas palavras são espírito e vida!



Que vos agrade o cantar dos meus lábios

e a voz da minha alma;
que ela chegue até vós, ó Senhor,
meu Rochedo e Redentor!

T. Ó Senhor,vossas palavras são espírito e vida!


Evangelho (Mt 7,21-29)
Para o Evangelho não se levam luzes nem incenso. 

L. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
L. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
T. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 
“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 
Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 
Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 
Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 
Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia.
 Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 
De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

L. Palavra da Salvação.
T. Glória a vós, Senhor.
Terminada a homilia, diz-se o Símbolo. Omite-se a Oração Universal, visto que em seu lugar se cantam as Ladainhas dos Santos.



Ladainha de todos os santos

C. Oremos, irmãos caríssimos, a Deus Pai todo-poderoso, que faz do coração dos fiéis templos espirituais, e peçamos-Lhe que a oração dos Santos, nossos irmãos, se venha juntar à nossa humilde oração

Cantam-se então as Ladainhas dos Santos, a que todos respondem; aos domingos e no tempo pascal, cantam-se de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá:

Ajoelhemos.


Ladainha

C. Senhor tende piedade de nós

T. Senhor tende piedade de nós

C. Cristo tende piedade de nós

T. Cristo tende piedade de nós

C. Senhor tende piedade de nós

T. Senhor tende piedade de nós


Deus Pai do Céu 

R.Tende piedade de nós

Deus Filho redentor do mundo, 

R.Tende piedade de nós

Deus Espírito Santo, 

R.Tende piedade de nós

Santíssima trindade que sois um só Deus,

R.Tende piedade de nós


Santa Maria mãe de Deus, 

R. Rogai por nós

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, 


R. Rogai por nós

Todos os santos anjos, 

R. Rogai por nós


Santo Abraão, 

R. Rogai por nós

São João Batista, 

R. Rogai por nós

São José, 

R. Rogai por nós

Todos os santos patriarcas e profetas, 

R. Rogai por nós


São Pedro e São Paulo, 

R. Rogai por nós

Santo André 

R. Rogai por nós

São João, 

R. Rogai por nós

São Mateus, 

R. Rogai por nós

Todos os santos apóstolos, 

R. Rogai por nós


São Marcos, 

R. Rogai por nós

Santa Maria Madalena, 

R. Rogai por nós

Todos os santos discípulos do Senhor, 

R. Rogai por nós

Santo Estêvão

R. Rogai por nós

Santo Inácio, 

R. Rogai por nós

São Policarpo, 

R. Rogai por nós

São Justino, 

R. Rogai por nós

São Lourenço, 

R. Rogai por nós

Santa Inês, 

R. Rogai por nós

Todos os santos mártires,

R. Rogai por nós


São Leão e São Gregório, 

R. Rogai por nós

Santo Ambrósio,

R. Rogai por nós

Santo Agostinho, 

R. Rogai por nós

São Basílio e São Metódio, 

R. Rogai por nós

São Bento, 

R. Rogai por nós

São João Maria Vianney, 

R. Rogai por nós

Santa Terezinha,

R. Rogai por nós

Santa Isabel,

R. Rogai por nós

Todos os santos e santas de Deus, 

R. Rogai por nós


Sede-nos propício, 

R. Livrai-nos Senhor

De todo o mal, 

R. Livrai-nos Senhor

Da morte eterna, 

R. Livrai-nos Senhor

Pela vossa incarnação, 

R. Livrai-nos Senhor

Pela vossa santa ressurreição, 

R. Livrai-nos Senhor

Pela infusão do Espírito Santo, 

R. Livrai-nos Senhor


Cristo Filho do Deus vivo,

R. Tende piedade de nós.

Dignai-Vos consagrar esta igreja, 

R. Ouvi-nos Senhor.

Cristo ouvi-nos, 

R.Cristo ouvi-nos. 

Cristo atendei-nos, 

R.Cristo atendei-nos. 

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do Mundo, 

R. Tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do Mundo, 

R. Tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do Mundo, 

R. Tende piedade de nós.

Cristo ouvi-nos, 

R. Cristo Ouvi-nos.

Cristo atendei-nos, 

R. Cristo atendei-nos.

Terminado o canto das Ladainhas, o Bispo, de pé, de braços abertos, diz: 

C. Atendei, Senhor, em vossa bondade, por intercessão da Virgem Santa Maria e de todos os Santos, as nossas humildes súplicas, para que esta casa, que vai ser dedicada ao vosso nome, seja casa de salvação e de graça, onde o povo cristão se venha reunir para Vos adorar em espírito e verdade e se edificar na caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

T. Amém

O diácono, se for esse o caso, diz: 

Levantai-vos. 

E todos se levantam. O Bispo toma de novo a mitra. Onde não se faz a deposição das relíquias dos Santos, o Bispo diz imediatamente a Oração da Dedicação.

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Deposição das relíquias

Bispo aproxima-se do altar. O diácono ou um presbítero traz as relíquias ao Bispo que as oscula e as coloca abaixo da pedra do altar. Canta-se a antífona:

T. Santos de Deus, sob o altar de Deus tendes a vossa morada: intercedei por nós a Nosso Senhor Jesus Cristo; 
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Oração da dedicação

Depois, o Bispo, de pé, sem mitra, na cátedra ou junto do altar, de braços abertos, diz em voz alta a seguinte oração ( aqui resumida) : 

C. Senhor, que santificais e governais a vossa Igreja, é nosso dever proclamar o vosso nome com cânticos de festa, porque hoje o vosso povo fiel quer dedicar-Vos, para sempre, num rito solene, esta casa de oração, para aqui Vos adorar, e se instruir com a vossa palavra e se alimentar dos vossos sacramentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo

T. Amém.


Unção do altar e das paredes

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar para ungi-lo com o óleo do crisma. O Bispo só aos presbíteros pode confiar a função de ungir as paredes: neste caso, depois da unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma.

O Bispo, de pé diante do altar, diz em voz alta: 

C. Santifique o Senhor, com o seu poder, este altar e esta casa, que nós, seus ministros, agora ungimos, para que exprimam, por um sinal visível, o mistério de Cristo e da Igreja.

Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. 

Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros. 

Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes, canta-se a antífona:

T. O templo de Deus é santo, é construção de Deus, é edificação de Deus.

O bispo, junto com os presbíteros que fizeram a unção lavam as mãos, e ele, o bispo, repõe a casula.


Incensação do altar e da igreja 

Sobre o altar põe-se um braseiro ou um amontoado de incenso misturado com pavio nos quatro cantos do altar. O bispo então deita incenso no braseiro ou se for o caso, ascende o pavio dos amontoados de incenso dizendo:

C. Suba até Vós, Senhor, a nossa oração como incenso na vossa presença; e, assim como esta casa se enche de suave perfume, assim a vossa Igreja exale o bom odor de Cristo.  

Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os ministros, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes, canta-se a antífona:

T. O Anjo colocou-se diante do altar do templo, com um turíbulo de ouro na mão. 


Pode-se agora montar o altar e iluminá-lo, tal como todas as velas enquanto se canta:

T. A tua luz desponta, ó Jerusalém, e brilha sobre ti a glória do Senhor. Os povos caminharão à tua luz, aleluia;


Liturgia eucarística

O altar é preparado como de costume para a eucaristia.
O bispo aproxima-se e oscula o altar, mas não incensa as oblatas.

C. Orai, Irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo-Poderoso.


T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do Seu Nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

C. Aceitai, Senhor, os dons da Igreja em festa, para que o vosso povo, reunido nesta casa santa, obtenha, por estes mistérios; a vossa contínua protecção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo

T. Amém


Prefácio próprio

C. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós. 

C. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus. 

C. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
T. É nosso dever, é nossa salvação. 

Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente! É verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças sempre e em toda a parte. Vós fizestes de todo o universo o templo da vossa glória, para que em toda a parte o vosso nome fosse glorificado, mas não recusais lugares a Vós consagrados para a celebração dos divinos mistérios: por isso, exultantes de alegria, dedicamos à vossa majestade esta casa de oração, construída pelo trabalho humano. Nesta casa se anuncia o mistério do Templo verdadeiro e se prefigura a imagem da celeste Jerusalém: do Corpo de vosso Filho, nascido da Virgem Maria, fizestes o templo a Vós consagrado, para que nele habitasse a plenitude da divindade. E constituístes a Igreja como cidade santa, edificada sobre o alicerce dos Apóstolos, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus; mas que há-de erguer-se, construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito Santo, cimentadas pela caridade, cidade onde sereis tudo para todos pelos tempos sem fim e onde brilhará perpetuamente a luz de Cristo. Por Ele, Senhor, com os Anjos e os Santos, nós Vos louvamos, cantando com alegria:

T. Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


Oração Eucarística III

C. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

T: Santificai e reuni o vosso povo!

O Presidente estende as mãos e traça a cruz sobre as ofertas.

C. Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

T: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

C. Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.

Após elevar a hostia a vista de todos, abaixa-a e faz a genuflexão.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.

Após elevar o cálice a vista de todos, abaixa-o e faz a genuflexão.

Eis o mistério da fé!

T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

C. Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

C. Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

T: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

C ou Cc: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, e São José esposo da Virgem Maria, os vossos apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

T: Fazei de nós um perfeita oferenda!

C ou Cc: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

T: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

C ou Cc: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

T: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

C ou Cc: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.

T: A todos saciai com vossa glória!

C. Por ele dais ao mundo rodo bem e toda graça.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.


T: Amém!


Rito da comunhão

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o corporal, diz:

C. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O presidente ergue as mãos e reza com o povo.

T.  Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


Oração pela Paz
C. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

T. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!

C. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

T. Amém!

C. A paz do Senhor esteja sempre convosco.

T. O amor de Cristo nos uniu.

C. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

Todos se cumprimentam com um gesto sóbrio.
Ao findar o rito da paz, se o mesmo tiver sido feito, se inicia a fração do pão, que o presidente faz, enquanto a comunidade reza o Cordeiro, que pode prolongar-se até o fim da fração, sendo que a última invocação sempre será 'dai-nos a paz'.

T: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

C. Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para minha vida.

Tendo findado a fração do pão e a genuflexão, o presidente diz a invocação, eleva a hóstia repartida, e, se for oportuno, o cálice ou a patena, e repete as palavras de S. João Batista, as quais o povo responde como o centurião romano, somente uma vez.

C. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

T. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Então o presidente comunga, e em seguida os concelebrantes, e logo após, ministra-se a comunhão ao povo. É louvável fazê-lo nas duas espécies, ou, por necessidade pastoral, somente em uma. Logo após a comunhão de todos, purifica-se os vasos sagrados. 

Oração pós comunhão

C. Oremos. Senhor nosso Deus, por estes sacramentos que recebemos, fazei que o nosso coração cresça, cada vez mais, na verdade, para que Vos adoremos continuamente no vosso santo templo e para sempre nos alegremos na vossa presença com todos os Santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 

T. Amém


Benção final solene

C. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.

C. Deus, Senhor do Céu e da Terra, que vos reuniu hoje aqui para a dedicação desta igreja, vos encha de todas as bênçãos do Céu.
T. Amém 

C. Assim, em boa hora purificados, Ele vos dê a graça de O trazer, a Ele próprio, a habitar em vós mesmos e de, um dia, possuir como herança a felicidade eterna na companhia de todos os Santos.
T. Amém

C. Abençoe-vos o Deus Pai, Filho + e Espírito Santo.
T. Amém.

D ou Cc. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.